O banco central dos Estados Unidos, conhecido como Federal Reserve ou Fed, anunciou que vai encerrar em março de 2024 o seu programa de estímulo à economia, que consiste na compra de títulos do governo e de empresas. Essa medida foi adotada durante a pandemia de covid-19 para injetar dinheiro no mercado e reduzir as taxas de juros de longo prazo.
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Além disso, o Fed indicou que deve aumentar a sua taxa básica de juros, que atualmente está entre 0% e 0,25%, três vezes no ano que vem, em 0,25 ponto percentual cada vez. O objetivo é conter a inflação, que está em alta nos Estados Unidos e deve fechar o ano em 5,3%, bem acima da meta de 2% do banco central.
O Fed justificou essa mudança de política monetária com base nas projeções econômicas, que mostram uma recuperação mais forte do que o esperado da atividade e do emprego no país. O Fed espera que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresça 4% em 2024, e que a taxa de desemprego caia para 3,5%.
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Essas decisões do Fed podem ter impactos no resto do mundo, especialmente nos países emergentes, como o Brasil. Isso porque juros mais altos nos Estados Unidos podem atrair investidores que buscam maior rentabilidade, reduzindo o fluxo de capitais para outras economias. Além disso, um dólar mais forte pode encarecer as importações e as dívidas externas desses países
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