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A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) sugeriu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que seja definido de forma mais clara o limite entre o que é opinião e recomendação de influenciadores de finanças na internet.
Essa discussão surge em meio ao crescente número de influenciadores digitais que compartilham informações sobre investimentos e produtos financeiros.
A questão central é distinguir entre opiniões e recomendações feitas por esses influenciadores. Afinal, o que pode ser interpretado como uma simples opinião pode, na verdade, ser percebido como uma recomendação ou análise por parte do público. A linha divisória entre esses dois aspectos é bastante tênue.
Luiz Henrique Carvalho, gerente executivo de distribuição da Anbima, destaca a importância de trazer clareza regulatória para essa questão. Ele ressalta que apenas profissionais certificados têm permissão para fazer análises ou recomendações de produtos financeiros.
No entanto, nem todos os influenciadores possuem essas qualificações. Portanto, é fundamental estabelecer diretrizes mais claras para evitar confusões e proteger os investidores.
O debate também considera fatores como recorrência, continuidade e remuneração envolvidos na atividade dos influenciadores digitais do mercado financeiro. Afinal, o dinamismo e a fluidez desse ambiente tornam a diferenciação entre opinião e recomendação um desafio.
Além disso, a Anbima propõe que a CVM consolide os entendimentos sobre a atividade do analista de valores mobiliários, considerando a alteração da expressão “relatório de análise” para “análise”. Essa mudança visa refletir a forma mais informal e fluida como os analistas certificados atuam nas redes sociais.
Em resumo, a busca por maior transparência na atuação dos influenciadores financeiros é essencial para proteger os investidores e garantir que as informações compartilhadas sejam claras e confiáveis.
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