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O Banco Inter (INBR32), instituição financeira digital com ações negociadas em Nova York, anunciou um lucro líquido recorde de R$ 352 milhões em 2023. No quarto trimestre do ano passado, o banco registrou um lucro de R$ 160 milhões, impulsionado pelo crescimento da carteira de crédito. Essa cifra representa um ganho mais de cinco vezes maior do que o mesmo período de 2022, quando o lucro foi de R$ 29 milhões. Vale destacar que, em 2022, o banco havia registrado prejuízo de R$ 14 milhões.
A receita bruta total no quarto trimestre atingiu R$ 2,2 bilhões, um crescimento de 29% em comparação com o mesmo período de 2022. Esse desempenho foi impulsionado pelas operações de crédito e também pelas tarifas relacionadas a cartões, serviços bancários e investimentos. A carteira de crédito encerrou dezembro em R$ 31 bilhões, representando um aumento de 26% em 12 meses e 10% na comparação trimestral.
O Banco Inter apresentou no início do ano passado o Plano de Negócios 60-30-30, que tem como objetivo alcançar 60 milhões de clientes até 2027, mantendo uma eficiência de 30% e atingindo um retorno sobre o patrimônio (ROE) de 30%. Um ano após o anúncio, o vice-presidente do Inter, Alexandre Riccio, afirmou que o andamento está em linha com o planejado e alguns indicadores, como a eficiência e o ROE, estão superando as expectativas.
O ROE do banco digital no quarto trimestre de 2023 foi de 8,5%, em comparação com 1,6% do mesmo período de 2022 e 5,7% do terceiro trimestre de 2023. Além disso, o índice de eficiência melhorou para 51,4%, uma melhoria de 1,06 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre, graças ao controle de custos e ao aumento da receita. No acumulado do ano, o ROE ficou em 4,9%.
O Banco Inter encerrou l2023 com 30,4 milhões de clientes, dos quais 16,4 milhões são ativos, utilizando efetivamente os produtos e serviços bancários da instituição. O volume transacionado (TPV) em cartões e PIX no quarto trimestre atingiu R$ 253 bilhões, e a expectativa para 2024 é que o banco movimente mais de R$ 1 trilhão.
Em relação à inadimplência, considerando atrasos acima de 15 a 90 dias, ela ficou em 4% da carteira, enquanto acima de 90 dias foi de 4,6%. Esses números representam uma melhora em relação ao terceiro trimestre de 2023.
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