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Essa é uma questão importante e complexa, que envolve vários fatores sociais, econômicos e culturais.
Segundo dados do IBGE, as mulheres ganham em média 20,5% menos do que os homens no Brasil. Isso significa que uma brasileira recebe, em média, 78% do que ganha um homem. Essa diferença salarial entre os gêneros se mantém mesmo quando se compara trabalhadores do mesmo perfil de escolaridade, idade, cor, setor de atividade e categoria de ocupação.
Algumas possíveis explicações para essa desigualdade são:
- A pandemia de Covid-19 afetou mais as mulheres, que muitas vezes deixaram o emprego para cuidar da casa e da família.
- O setor de serviços, que emprega mais mulheres, foi mais atingido pela crise do que a indústria e o agronegócio, que concentram mais homens.
- A divisão sexual do conhecimento, que faz com que as mulheres sejam mais presentes em áreas tidas como "femininas", como as ligadas ao cuidado, e que geralmente são menos valorizadas e remuneradas do que as áreas tidas como "masculinas", como as de ciência e tecnologia.
- O preconceito e a discriminação de gênero, que fazem com que as mulheres sejam vistas como menos capazes, competentes ou merecedoras de ocupar cargos de liderança e receber salários mais altos do que os homens.
Esses são alguns dos desafios que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho e que precisam ser superados para garantir a igualdade de oportunidades e direitos entre os gêneros.
No Dia Internacional da Mulher celebrado em 8 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou um projeto de lei para garantir remuneração igual entre homens e mulheres que exercem a mesma função.
Essa é uma medida importante, mas que precisa ser acompanhada de outras políticas públicas e sociais que promovam a equidade de gênero no Brasil. 🇧🇷
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