O IMPACTO DO PREÇO DO CACAU NO MERCADO DE INVESTIMENTOS.

ovo de páscoa Muito Além dos Ovos de Páscoa: O Impacto do Preço do Cacau no Mercado de Investimentos

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A Páscoa, além de ser uma celebração religiosa, é também um período em que os chocolates ganham destaque nas prateleiras e nas mesas das famílias. No entanto, o que muitos não sabem é que o preço do cacau, matéria-prima essencial para a produção dessas delícias, tem um impacto significativo no mercado de investimentos.

1. A Escassez e as Variações Climáticas

Desde meados do ano passado, os preços do cacau têm atingido máximas constantes no mercado internacional. Esse movimento ascendente é influenciado por fatores como as variações climáticas. 

O recente fenômeno La Niña afetou a produção global do fruto, enquanto o El Niño aumentou as temperaturas e reduziu a chuva em algumas regiões. Essas condições adversas diminuíram a produtividade dos cacaueiros nos principais países produtores, como a Costa do Marfim e Gana.

2. Ventos do Deserto e a Mortalidade das Floradas

Além disso, a chegada dos ventos do deserto do Saara, conhecidos como Harmattan, ao oeste da África, também contribuiu para a disparada nos preços. Esse fenômeno pode ter sido responsável pela morte de grande parte das floradas do cacau na região. Como resultado, a oferta do fruto foi afetada, elevando ainda mais os custos.

3. Reflexos no Mercado de Chocolates

O aumento nos preços do cacau inevitavelmente se reflete no valor final dos chocolates. Empresas do setor, como o Grupo CRM, dono das marcas Kopenhagen e Brasil Cacau, confirmam que os preços dos chocolates na Páscoa deste ano serão mais altos do que o planejado. 

A produção para a Páscoa de 2024 já havia começado entre setembro e outubro de 2023, quando os preços do cacau estavam em alta. Mesmo que a indústria tenha se preparado, o custo mais elevado da matéria-prima impactará os preços para o consumidor final.

4. O Investidor e a Inflação

Para o investidor, essa situação tem implicações importantes. O aumento nos preços do cacau pode gerar inflação, afetando a economia como um todo. Além disso, empresas do setor de chocolates podem enfrentar desafios em suas margens de lucro, o que pode influenciar o desempenho de suas ações no mercado de capitais.

Em resumo, o preço do cacau vai muito além dos ovos de Páscoa. Ele é um indicador econômico relevante e merece atenção por parte dos investidores. Afinal, quando saboreamos um chocolate, estamos também degustando as nuances do mercado global de commodities. 🍫🌍

Brasil "virou celeiro" do mundo nas exportações e já lidera o ranking mundial.

O Brasil Emergente como Celeiro Global: Liderança nas Exportações de Alimentos

Nos últimos anos, o Brasil consolidou sua posição como um dos principais protagonistas no cenário agrícola mundial. Com uma população de pouco mais de 200 milhões de habitantes, o país se tornou um verdadeiro "celeiro do planeta", produzindo alimentos em quantidade suficiente para atender às necessidades calóricas de aproximadamente 900 milhões de pessoas, o que equivale a 11% da população global.

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O relatório recentemente divulgado pelo BTG Pactual revela que o Brasil lidera as exportações globais de sete alimentos essenciais. Vamos explorar cada um deles:

1. Soja: O Brasil é o maior exportador mundial de soja, representando 56% das exportações totais. A soja é um ingrediente fundamental na alimentação humana e animal, além de ser uma matéria-prima essencial para a indústria.

2. Milho: Com uma fatia de 31% das exportações, o Brasil também se destaca na venda de milho. Esse cereal é utilizado em diversos produtos alimentícios e na produção de biocombustíveis.

3. Café: O aroma e sabor do café brasileiro são conhecidos em todo o mundo. O país é responsável por 27% das exportações globais de café, proporcionando a muitos a energia para enfrentar o dia a dia.

4. Açúcar: O Brasil é um gigante na produção de açúcar, com 44% das exportações mundiais. Esse ingrediente doce está presente em nossa culinária e é uma importante commodity global.

5. Suco de Laranja: Com uma impressionante participação de 76% nas exportações, o Brasil é líder absoluto na produção e exportação de suco de laranja. Nossos pomares fornecem essa vitamina C essencial para o mundo todo.

6. Carne Bovina: A qualidade da carne bovina brasileira é reconhecida internacionalmente. O país exporta 24% da carne bovina consumida globalmente.

7. Carne de Frango: O frango é uma proteína acessível e versátil. O Brasil é responsável por 33% das exportações mundiais de carne de frango, atendendo à demanda global por essa carne magra e saborosa.

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Além desses sete alimentos, o Brasil também ocupa a posição de vice-líder nas vendas de etanol e algodão. Essa conquista é resultado do "milagre da agricultura tropical" brasileira, que viu a produção de grãos aumentar significativamente nas últimas décadas. A produtividade agrícola cresceu, e o financiamento ao setor tem evoluído para uma abordagem mais orientada ao mercado.

Embora o Brasil seja um celeiro de oportunidades, ainda enfrenta desafios, como a necessidade de melhorar a qualidade e produtividade das pastagens. No entanto, o potencial para expandir ainda mais a área cultivada é promissor. O país está no centro da revolução alimentar global, contribuindo para a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico em todo o mundo.

Brasil aparece em quarto lugar no ranking mundial de maior taxa de juros.

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Após o corte da taxa Selic nesta quarta-feira (20), o Brasil continuou em quarto lugar no ranking de países com o maior juro real, que desconta a expectativa de inflação. A taxa brasileira é de 6,3%. A Rússia aparece em primeiro lugar no ranking, com juro real de 10,2%. Em seguida está o México, com 7,9%, e na sequência está a Turquia, 6,6%.

O ranking foi feito usando as taxas básicas de juros dos países divulgadas mais recentemente. Já o cálculo para o Brasil considera um derivativo (contrato financeiro negociado na B3), descontando a expectativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para os próximos 12 meses. Siga o Valor Investe:

- Em quinto lugar, estão empatados a Arábia Saudita e o Reino Unido, com taxa de 3,5%.

- Na sexta posição, ficam empatados os Estados Unidos e a África do Sul, com juros reais de 3,1%.

O Brasil foi o primeiro país da América Latina a aumentar os juros, antes de Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai. Desde março do ano passado até maio deste ano, o Brasil sustentou a posição de país com o maior juro real do grupo analisado. 

Agora, entretanto, como seus pares na América Latina, começa a descer posições com os cortes de taxas que vêm se consolidando. O Banco Central brasileiro cortou a Selic pela sexta vez consecutiva hoje, em 0,50 ponto percentual, de 11,25% para 10,75%, com a inflação controlada. 

Conforme o Boletim Focus mais recente, a expectativa é que o ciclo de corte de juros termine em 8,5%. Contudo, boa parte do sucesso das reduções de juros no Brasil depende dos países mais desenvolvidos, porque as taxas no exterior ditam o fluxo de capital por aqui. 

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, manteve os juros inalterados hoje. Na Europa, a sinalização do Banco Central Europeu é de começo de cortes de juros no meio do ano.

O novo crediário vem aí e deverá assumir o lugar do parcelado.

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Empresas do setor de cartões desejam que o novo crediário assuma o lugar do parcelado sem juros. O novo crediário é uma das prioridades da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) para os anos de 2024 a 2026, conforme afirmou o presidente da entidade, Giancarlo Greco. 

Esse produto está sendo redesenhado e permitirá compras parceladas com juros, com prazos de pagamento que podem se estender até 60 meses. O objetivo é estabelecer uma implementação mais ampla e padronizada, envolvendo todos os emissores, bancos e empresas de maquininhas. 

Segundo o vice-presidente da Abecs, Ricardo Vieira, essa modalidade oferece custos mais baixos e prazos muito mais longos, tornando-se uma excelente opção. As taxas de juros e os prazos do novo crediário para cada cliente dependerão da política de cada banco emissor do cartão, bem como dos limites e valores. 

Clientes de menor risco tendem a ter taxas menores. O setor de cartões pode movimentar entre R$ 4,05 trilhões a R$ 4,12 trilhões este ano, representando uma expansão de até 12% em relação a 2023. Esse crescimento será impulsionado principalmente pelo cartão de crédito, que tem se expandido mais do que o débito. 

A modalidade de parcelamento sem juros, por sua vez, enfrenta concorrência com o Pix e deve crescer apenas ligeiramente este ano, na ordem de 0,4%. Uma pesquisa realizada em 2022, mencionada no congresso anual da Abecs, revelou que 75% dos consumidores já haviam utilizado o parcelamento sem juros pelo menos uma vez. 

Por outro lado, o rotativo é menos utilizado, pois 82% das pessoas afirmaram que pagam o valor total da fatura dentro do prazo. O saldo de crédito da pessoa física no cartão aumentou de R$ 238 bilhões em 2018 para R$ 538 bilhões no final do ano passado, de acordo com dados do Banco Central apresentados no evento da Abecs. 

Dessa quantia, apenas 25% do volume está sujeito a juros, uma realidade bem diferente de outros países, onde a proporção de saldo com incidência de juros é maior. 

Nos Estados Unidos, 72% do saldo está sujeito a juros; no Reino Unido, esse número é de 52%; e na América do Sul, no Chile, chega a 66%. É fundamental que continuemos a encontrar alternativas para reduzir cada vez mais a base de operações sem juros.

Mulheres ainda são minorias dentro do mercado financeiro.

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Na corrida dos investimentos, as mulheres frequentemente ficam para trás, de acordo com Ana Leoni, especialista em finanças pessoais e educação financeira. Ela destaca que as mulheres enfrentam desafios específicos, como salários mais baixos e menos autonomia na gestão financeira. 

Embora o número de mulheres investindo na bolsa tenha atingido um marco histórico, com 1 milhão de cadastros, ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar a igualdade de gênero. 

O relatório "Raio X do Investidor 2020" da Anbima revelou que menos da metade das mulheres das classes A, B e C possuem algum tipo de investimento financeiro, e muitas ainda mantêm suas economias na poupança, que não oferece retorno suficiente para combater a inflação. 

Ana Leoni, que agora se dedica ao projeto Dinheiro com Atitude, busca desenvolver a autoconfiança feminina e incentivar mais mulheres a cuidarem de suas finanças. 

Ela acredita que investir pode ser tão gratificante quanto o consumo e destaca a importância de diversificar os investimentos, especialmente em um cenário de taxas de juros mais baixas.

O Projeto de Lei do Combustível do Futuro: diesel verde.

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A Câmara dos  aprovou, nesta quarta-feira, 13 de março de 2024 o Projeto de Lei do Combustível do Futuro. Esse projeto visa criar programas nacionais para o diesel verde um combustível sustentável para aviação e o biometano Além disso, ele também aumenta a mistura de etanol à gasolina e a adição de biodiesel ao diesel.

Essa aprovação foi possível após o relator, o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), fazer concessões no relatório final. Essas mudanças foram cruciais para destravar um impasse entre o agronegócio e o setor de energia. 

O ponto de discordância central estava relacionado ao aumento gradual da mistura de biodiesel no óleo diesel. Inicialmente, o relatório previa que essa mistura chegaria a 20% até 2030, com a adição de 1 ponto percentual por ano. 

No entanto, o novo parecer aprovado na Câmara estabelece uma meta flexível, com um piso de 13% e um teto de 25%.O objetivo é tornar o uso de combustíveis cada vez menos poluente, mas com cautela para evitar problemas técnicos nos motores dos veículos.

O projeto faz parte da chamada agenda verde, abraçada pelo Legislativo, com o propósito de tornar o país mais sustentável do ponto de vista ambiental e ampliar as fontes renováveis de energia.

O texto também visa a redução das emissões de carbono,  às metas internacionais estabelecidas no Acordo de Paris. O deputado Arnaldo Jardim destacou a importância desse projeto estratégico para o Brasil, enfatizando que os biocombustíveis estão diretamente ligados à sustentabilidade, emprego, investimento e combate às desigualdades.

O presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) BB deputado Alceu Moreira (MDB-RS), também  a aprovação. Ele ressaltou que o biodiesel não é apenas um combustível, mas também um instrumento para formação de preços, ampliando a produção de proteína animal a partir do farelo de soja e agregando valor às exportações brasileiras.

Após a análise de destaques, o texto seguirá para o Senado Federal, onde será avaliado. A expectativa é que o Brasil continue avançando em direção a uma matriz energética limpa, renovável e exemplar no mundo.

Ausência de profissional e demora no atendimento cabe indenização ao usuário do plano de saúde.

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Em um caso ocorrido em Santa Catarina, uma usuária de plano de saúde enfrentou uma situação delicada. Ela deu entrada em um estabelecimento hospitalar com um deslocamento de mandíbula causado por má formação, o que a impedia de se alimentar e ingerir líquidos. 

No entanto, o médico especialista não estava presente no local, e a paciente teve que esperar por mais de duas horas sem justificativa plausível. Durante esse tempo, ela sofreu sucessivos episódios de vômito e constrangimento, pois não conseguia fechar a boca.

Diante dessa falha na prestação de serviço, a paciente e seu marido decidiram buscar atendimento em um hospital público, onde seu estado foi classificado como “muito urgente”. Ela recebeu assistência médica imediata. 

O 1º Juizado Especial Cível da comarca de Joinville determinou que a operadora de plano de saúde e a unidade hospitalar fossem solidariamente responsáveis e condenou-as ao pagamento de indenização por danos morais no valor total de R$ 5.000.

Essa decisão reforça que a demora no atendimento e a ausência de profissionais credenciados podem gerar consequências legais para as operadoras de planos de saúde. A responsabilidade perante o consumidor é objetiva e solidária, e o bem-estar do paciente deve ser priorizado.

Pagamentos via boletos terão liquidação mais ágil na conta do beneficiário.

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A partir de 15 de março, os pagamentos via boleto terão uma liquidação mais ágil na conta dos beneficiários. Atualmente, o pagamento via boleto bancário pode levar até três dias úteis para ser creditado na conta do beneficiário. 

Com a mudança, parte dos pagamentos será liquidada no mesmo dia (D+0), enquanto outra parte terá sua liquidação em um dia útil (D+1). Essa alteração representa um significativo ganho de agilidade.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) adiou a implementação dessa novidade, que estava inicialmente prevista para 19 de janeiro, devido à complexidade do projeto e à necessidade de promover uma grande mudança na cobrança. 

Vale ressaltar que o repasse financeiro para o cliente credor continuará seguindo o contrato firmado entre ele e sua instituição financeira.

Essa modernização ocorre em um momento de consolidação do Pix,o método de pagamento instantâneo criado em 2020 e que se tornou o preferido entre a população brasileira. 

Embora o Pix tenha ganhado destaque, o boleto bancário ainda mantém sua popularidade, com um grande volume de transações realizadas em 2023.

Em resumo, essa mudança é uma excelente notícia para quem utiliza boletos como forma de pagamento, proporcionando maior agilidade e eficiência no processamento das transações. 

Saiba mais em :

https://portal.febraban.org.br/noticia/4070/pt-b

Petrobrás e seu papel crucial na dinâmica da Ibovespa.

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Mirou no Powell, acertou no Prates! A Petrobras impediu a alta do Ibovespa. Os aguardados dados de emprego dos EUA podem animar o presidente do Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve, o Fed) a cortar juros, o que seria bom para a bolsa. No entanto, a frustração com os planos do presidente da estatal do petróleo falou mais alto. 

A ação da Petrobras derreteu mais de 10% devido a dividendos decepcionantes anunciados pela empresa, conforme sugerido pelo próprio Jean Paul Prates, presidente da Petrobras. Como resultado, embora a maioria das ações negociadas no Brasil tenha subido, o principal índice da bolsa, o Ibovespa, registrou uma queda de 0,99%, fechando em 127.071 pontos. 

Essa queda foi influenciada pela desvalorização de 10,37% das ações ordinárias (ON, com direito a voto em assembleias) da Petrobras e de 10,57% das ações preferenciais (PN, com preferência por dividendos) . O saldo semanal do Ibovespa acabou ficando 1,63% negativo, e no mês de março, está em 1,51%. No acumulado do ano, o índice apresenta uma queda de 5,30%. 

A movimentação financeira na bolsa foi significativa, com a carteira teórica do Ibovespa girando R$ 26 bilhões, 31% acima da média diária dos últimos 12 meses, que foi de R$ 18 bilhões. Além disso, o preço do dólar subiu 0,97%, chegando a R$ 4,98. 

Apesar da influência do mercado de juros americano, a curva futura nacional também reagiu, adicionando prêmios de risco. As taxas de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 caíram de 9,95% para 9,89%, enquanto para janeiro de 2034, houve uma alta de 10,72% para 10,80%. Quanto mais longo o prazo, maior a influência do risco fiscal. 

Em relação à Petrobras, mesmo com uma alta acumulada de 15% no ano, a ação preferencial (PN) sofreu uma queda significativa após atingir sua máxima histórica no mês anterior . Em resumo, o mercado financeiro brasileiro enfrentou um dia de movimentação intensa, com a Petrobras desempenhando um papel crucial na dinâmica do Ibovespa.

Mercado busca definir limites entre opinião e recomendação de investimento para influenciadores.

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A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) sugeriu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que seja definido de forma mais clara o limite entre o que é opinião e recomendação de influenciadores de finanças na internet. 

Essa discussão surge em meio ao crescente número de influenciadores digitais que compartilham informações sobre investimentos e produtos financeiros.

A questão central é distinguir entre opiniões e recomendações feitas por esses influenciadores. Afinal, o que pode ser interpretado como uma simples opinião pode, na verdade, ser percebido como uma recomendação ou análise por parte do público. A linha divisória entre esses dois aspectos é bastante tênue.

Luiz Henrique Carvalho, gerente executivo de distribuição da Anbima, destaca a importância de trazer clareza regulatória para essa questão. Ele ressalta que apenas profissionais certificados têm permissão para fazer análises ou recomendações de produtos financeiros. 

No entanto, nem todos os influenciadores possuem essas qualificações. Portanto, é fundamental estabelecer diretrizes mais claras para evitar confusões e proteger os investidores.

O debate também considera fatores como recorrência, continuidade e remuneração envolvidos na atividade dos influenciadores digitais do mercado financeiro. Afinal, o dinamismo e a fluidez desse ambiente tornam a diferenciação entre opinião e recomendação um desafio.

Além disso, a Anbima propõe que a CVM consolide os entendimentos sobre a atividade do analista de valores mobiliários, considerando a alteração da expressão “relatório de análise” para “análise”. Essa mudança visa refletir a forma mais informal e fluida como os analistas certificados atuam nas redes sociais.

Em resumo, a busca por maior transparência na atuação dos influenciadores financeiros é essencial para proteger os investidores e garantir que as informações compartilhadas sejam claras e confiáveis.